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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Cordel para Jorge Amado

O menino GRAPIÚNA
Em Itabuna nasceu
A Bahia percorreu
Pra escrever sobre tudo
E todos a quem conheceu
E durante esse tempo o sofrimento descreveu...

Criticava a dura vida
Da massa tão sofrida
O povo do pelourinho
Não sofria sozinho
Jorge muito Amado
Fez o povão ser lembrado...

A literatura convidativa
Fez dele o autor
Mais adaptado da televisão
Gabriela, Teresa, Dona Flor
Lindas mulheres
Obras de sua criação...

Falava muito do cacau
Que movia  a riqueza da região
Fazia do coronel um homem mau
Abusava do seu poder
Matava por ambição
E explorava o povão ...

Se não fosse ele
Ninguém conheceria
Tão bem essa Bahia
O acarajé o cabaré
Fale mal quem quiser
Mais quem provasse repetiria...

Amado pelo povão
Aquele homem vivido
Seria um bom político
Se não fosse impedido
De ir à câmara
Muito teria conseguido...

Sobre o SUOR relatou
A vida de um povo trabalhador 
Religioso como ele só
Que mesmo em má condição 
Curtia a diversão
A noite sensualidade pela manhã oração...

Gabriela, Cravo e canela
Retirante do sertão
Fez Nascib se apaixonar
Usando sua sedução
Mulheres como ela
Só na Bahia existirão...

Em O GATO MALHADO
E A ANDORINHA SINHÁ
Ensina as criancinhas
Desde pequenininhas
Que o mundo só vai prestar
Quando  gente se aceitar...

Materialista se dizia
Mas do candomblé não saía
Respeitava qualquer outra religião
Por isso vivia em comunhão
Com todo o povão
Sem qualquer discriminação...

ao contrário de alguns personagens
tratou sempre bem a mulher 
Zélia com quem se casou
se tornou seu grande amor 
casal muito apaixonado
separados pela dor...



Por: Kaliane Mavy, Louise Pimenta e Michelle Chaves.








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