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sábado, 8 de setembro de 2012

Paródia da música "O troco"

Vida de Jorge

Tudo aconteceu,
Tá aqui meu novo livro,
Eu não vou parar,
Agora você se ferrou,
Continua tudo errado,
Isso tem que acabar,
Vocês perderam
Eu vou revolucionar
Perdi a conta de quantas coisas fiz
Lutei, busquei, pedi,
Você me exilou
Mas eu te avisei.
Que não aceitaria mais essa situação

REFRÃO
O tanto que você me prender pra mim é pouco
Você vai ter troco,
Eu sei que vai ter troco,
Pode me exilar,
Eu sei que vou voltar.

Por: José Tássio, Karina Lima e Taline Brito

Cordel para Jorge Amado

Jorge, o nosso amado
Escritor exemplar
Com diferentes histórias
Exaltou o popular
Revolucionário escritor
Se preocupou em transformar

Escritor revolucionário
Defendia suas ideias
Mostrou para a Bahia
O Suor e a Gabriela
A vida desse baiano
É arretada e bela

Defensor do romance moderno
Advogado da literatura
De Suor a Gabriela
Escritor de desenvoltura
Pai do povo sertanejo
Nos louvou com bravura

Enfrentou a ditadura
No seu refúgio exilado
Com muita desenvoltura
Escreveu calado
Terras do Sem Fim
Gerreiro, jamais é intimidado

Habilidoso na escrita
Religioso de coração
Precurso da verdade
Amigo do coração
Apreciado da beleza
Exaltou a natureza

Nos seus versos Jorge
Expôs a dor e a alegria
De todo povo sofredor
Escrevendo com magia
Redator da verdade
Sem alguma melancolia

No suor de um cortiço
Pessoas vivem lado a lado
Prostitutas e lavadeiras
Todos mal amados
Com um humor irônico
Sempre foi idolatrado

Com uma visão revolucionária
Instiga o povo a mudar
Com desvaneios chama a atenção
Incentivando a revolta popular
Coisa que nunca se viu
O povo começa a lutar

Poeta valente
Superou uma grande dor
Cuidou de uma criança
Com todo o seu amor
Até que um dia
Não mais a encontrou

Com Capitães da Areia
Nos mostra a verdade
Intensificando crianças pobres
Destacando a marginalidade
Comparando as atrocidades
E busca por liberdade

Por: José Tássio, Karina Lima e Taline Brito

Paródia

Jorge brasileiro

Música original: Maria brasileira

Jorge Amado, brasileiro
Do povo escreveu
Jorge, baiamado
O País do Carnaval ele é quem faz

Jorge, o amado
Gabrielas, sensuais
Jorginho, o poeta
Baiano desse jeito nunca mais

Somos os baianos do Amado
Que lemos e relemos
Suas obras literárias
Temos a essência, Gabriela
Sertaneja sempre bela
E esse povo a sorrir

Por: Fernanda Sales, Marta Maciel e Saul Santos

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Parodia de Jorge Amado


Feita com base na música: Eu quero só você (Chicabana)

Ôôôôôôôôô...
Esse é o tal do Jorge
Na sua vida bem amado
Escritor de grandes livros
E nas ruas respeitado
Não tava nem aí
Para o que os grandes iam dizer
Ele só queria ser feliz e viver..

Se ele era famoso
Não queria nem saber
Ele não se importava
Se dele, iam falar
Ele tinha sua raiz
E não queria se afastar
Ele só sabia amar..

REFRÃO:
Foi esse amor
Que floriu seu jardim
Ele prevaleceu
E nunca vai ter seu fim (2x)
Ele escreveu! E a sua história que prevaleceu
Ele não só escreveu. Ele feliz viveu
Ele feliz viveu! No Pelourinho ele faleceu
Mas ele feliz viveu! Ele Feliz viveu... (2x)

Pode ter certeza
Nunca vamos te esquecer
Em todos os momentos
Vamos lembrar de você
Você não faz idéia
Do quanto te amamos
E admiramos você

Sei que na sua vida
Se criou a humildade
E em seu coração
Prevaleceu a amizade
Na fé se batizou
Com o seu titulo: Ogun de Chango
REFÃO:
Foi esse amor
Que floriu seu jardim
Ele prevaleceu
E nunca vai ter seu fim (2x)
Ele escreveu! E a sua história que prevaleceu
Ele não só escreveu. Ele feliz viveu
Ele feliz viveu! No Pelourinho ele faleceu
Mas ele feliz viveu! Ele Feliz viveu... (2x)

Altores: Mikéias Souza, Guilherme Henrique e Rafael Sodré

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

"Jorge Amado na Bahia"

Jorge Amado na Bahia
Brisa boa de meu Deus
Quem diria que defenderia
O lugar onde nasceu

Nos apresentou a Bahia
e do povo o viver
falou sobre o que conheceu
o sofrimento descreveu

E em SUOR
Acordavam cedo
pra trabalhar sem medo
em serviços braçais
e de noitinha
iam no cabaré mainha
dar uma relaxadinha
porque no outro dia
iam trabalhar no cais

Oh, Oh!

Mas Jorge Amado na Bahia
Brisa boa de meu Deus
Quem diria que defenderia
O lugar onde nasceu



Nos apresentou a Bahia
e do povo o viver
falou sobre o que conheceu
o sofrimento descreveu

E em SUOR
Acordavam cedo
pra trabalhar sem medo
em serviços braçais
e de noitinha
iam no cabaré mainha
dar uma relaxadinha
porque no outro dia
iam trabalhar no cais


Oh, Oh!
Jorge Amado na Bahia
Bahia

Música original: Tudo certo na Bahia
Banda Eva
Paródia escrita por: Kaliane, Louise e Michelle.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Cordel para Jorge Amado

O menino GRAPIÚNA
Em Itabuna nasceu
A Bahia percorreu
Pra escrever sobre tudo
E todos a quem conheceu
E durante esse tempo o sofrimento descreveu...

Criticava a dura vida
Da massa tão sofrida
O povo do pelourinho
Não sofria sozinho
Jorge muito Amado
Fez o povão ser lembrado...

A literatura convidativa
Fez dele o autor
Mais adaptado da televisão
Gabriela, Teresa, Dona Flor
Lindas mulheres
Obras de sua criação...

Falava muito do cacau
Que movia  a riqueza da região
Fazia do coronel um homem mau
Abusava do seu poder
Matava por ambição
E explorava o povão ...

Se não fosse ele
Ninguém conheceria
Tão bem essa Bahia
O acarajé o cabaré
Fale mal quem quiser
Mais quem provasse repetiria...

Amado pelo povão
Aquele homem vivido
Seria um bom político
Se não fosse impedido
De ir à câmara
Muito teria conseguido...

Sobre o SUOR relatou
A vida de um povo trabalhador 
Religioso como ele só
Que mesmo em má condição 
Curtia a diversão
A noite sensualidade pela manhã oração...

Gabriela, Cravo e canela
Retirante do sertão
Fez Nascib se apaixonar
Usando sua sedução
Mulheres como ela
Só na Bahia existirão...

Em O GATO MALHADO
E A ANDORINHA SINHÁ
Ensina as criancinhas
Desde pequenininhas
Que o mundo só vai prestar
Quando  gente se aceitar...

Materialista se dizia
Mas do candomblé não saía
Respeitava qualquer outra religião
Por isso vivia em comunhão
Com todo o povão
Sem qualquer discriminação...

ao contrário de alguns personagens
tratou sempre bem a mulher 
Zélia com quem se casou
se tornou seu grande amor 
casal muito apaixonado
separados pela dor...



Por: Kaliane Mavy, Louise Pimenta e Michelle Chaves.








sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Cordel para Jorge Amado I

Filho de João e Eulália Leal
Nascente de Itabuna
Cresceu no tempo do cacau
O jovem grapiúna
Ao seu pai tentaram o mal
Em uma tocaia majestral

Na escola de D. Guilhermina
Criou um jornalzinho
Começou uma obra prima
O grande brasileirinho
"A Luneta" fez secesso
Pois foi feita com carinho

Jorge Amado grapiúna
Da Bahia é amador
No País do Carnaval
Desse povo o cantor
Primogênita a Lenita 
O precoce escritor 

Romancista literário
Escritor do sofrimento
Ao povo viu e ouviu
E escreveu o seu lamento
Compositor da liberdade
Aprimorou o conhecimento

Sua terra tem palmeiras
Como Gonçalves o cantou
Mas o ufanismo Romântico
O baiamado não primou
Com o povo ele viveu
Do povo ele falou

Obá de Xangô
No Ilé Opó Aponjá
Mãe Aninha e Menininha
No terreiro a dançar
Candomblé ou protestante
Liberdade agora e já

Do Cacau o seu Suor
Baianauta do Mar Morto
Pelas Terras do Sem Fim
A Bahia é seu porto
Capitão da liberdade
Jorge, cantor do corpo

Jorge Amado do cacau
Do olhar de Gabriela
Nos Subterrâneos da Liberdade
Vê a moça sempre bela
Com "O mar" teve elogios
E Tieta na novela

Quinca Berro d'Água
Camisola de dormir
Dona Flor e Seus Dois Maridos
Vê a noite a surgir
Gabriela, cravo e canela
Passa o dia a se despir

Fez sucesso o grapiúna
Traduzido e adaptado
Do cinema aos quadrinhos
Brasileiro aclamado
Foi o Jorge desse povo
Para sempre o Amado

No dia seis de agosto
Deixa saudade o idolatrado
A Bahia chora por ti
Sempre será lembrado
Descansa em paz, poeta vivo
Vai com Deus, poeta amado

Coautores: Fernanda Sales, Marta Maciel e Saul Santos

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Suor

     "Nos cômodos diminutos e insalubres de um velho sobrado na ladeira do Pelourinho sobrevivem seiscentas pessoas: operários, mendigos, lavadeiras, prostitutas, desempregados, anarquistas - e muitos ratos. Ali, episódios se sucedem e se interpenetram, compondo um painel coletivo em que o personagem principal é o próprio cortiço, onde se amontoam moradores e suas histórias de vida: o homem que perdeu os dois braços num acidente de trabalho; a viúva do pedreiro que caiu do andaime porque o patrão pediu pressa na obra; a tuberculosa que tosse sem parar e não tem dinheiro para o tratamento; o pai de família que, sem condições de honrar o aluguel, acabou surrando a italiana que lhe cobrava o pagamento; o violinista que não tem onde exercer seu ofício.
     A lógica do lucro preside o próprio funcionamento do sobrado: os quartos são subdivididos sucessivamente e até o pátio é alugado para retirantes acamparem ao relento. O único lugar vago é o vão da escada, onde os moradores se aliviam, acumula-se o lixo e o mendigo Cabaça cria um rato de estimação. Dentre as muitas personagens do sobrado, destaca-se a jovem Linda, que se envolve com o mecânico Álvaro, líder operário.
     Suor retrata o cotidiano de miséria, sujeira e promiscuidade da vida urbana de Salvador. Ali, o suor de cada um, seu trabalho e sua intimidade, é ao mesmo tempo objeto de exploração e repulsa. O caráter naturalista das descrições é acompanhado de uma tomada de consciência: num contexto opressivo, em que a exploração do outro é a regra, a única saída parece ser a inspiração revolucionária."

Leia mais sobre a obra clicando aqui.